On se perd avec délectation entre l'Histoire et la légende. Une épopée fantastique digne d'un grand film !
Montségur en Ariège. Occitanie. 16 Mars 1244. Le champ des brûlés.
Esclarmonde de Péreille écarte les bras et se laisse tomber dans le brasier ardent. Deux cent vingt hérétiques ont refusé d'abjurer la religion cathare. Ils vont lui succéder et périr dans d'atroces souffrances. Le roi Saint Louis met ainsi un terme au siège de la citadelle qui a duré 10 mois, en déployant une armée de 4000 hommes !
Un an auparavant, Armand de Périgord, grand Maître de l'Ordre du Temple en poste en Palestine envoie trois chevaliers en mission secrète. Ils doivent s'emparer d'une relique inestimable et du trésor des cathares convoités par les banquiers Lombards, avides spéculateurs. Quatre hommes échappés du bûcher vont les accompagner dans cette aventure semée d'embûches ! Les templiers affirment : « Cette fortune doit servir à de plus nobles causes ! »
Ils veulent construire une société plus juste. L'Ordre des Chevaliers du Temple de Salomon a jeté les bases d'une institution nouvelle. Ils entendent participer à l'amélioration matérielle et morale de l'humanité !
Le poète accroche ses mots blancs et noirs sur la partition du monde avec son ressenti du moment. Il peut être drôle, brutal ou colérique. Il se met parfois à nu jusqu'à l'indécence. Il a tous les droits mais un seul devoir : toucher au coeur le destinataire de sa flèche poétique.
Je vous souhaite la bienvenue dans mon univers parsemé de notes ibériques, de senteurs orientales, de soupirs incandescents, de silences feutrés, d'instants suspendus et de pas sur le sable.
À vous ces mots comme ils viennent... au fil du temps qui passe.
Philippe IV Le Bel décide de mettre fin à l'Ordre du Temple. Vendredi 13 octobre 1307 à l'aube, les possessions et commanderies du royaume sont investies simultanément par la police. Les vainqueurs viennent d'écrire l'Histoire !
Jean Sicard, modeste paysan des montagnes d'Occitanie devenu templier entame alors un véritable voyage initiatique à travers le royaume de France. Le pays est en pleine tourmente politique mais sa mutation intellectuelle est en route. Il est question d'intégrité humaine, de démocratie et de séparation du pouvoir spirituel et temporel. Parviendra-t-il à temps pour sauver ses frères en difficulté dans la prison du Louvre à Paris ?
Aux opprimés criant vengeance, leurs défenseurs réclament justice !
This book presents a range of current research topics in biological network modeling, as well as its application in studies on human hosts, pathogens, and diseases. Systems biology is a rapidly expanding field that involves the study of biological systems through the mathematical modeling and analysis of large volumes of biological data. Gathering contributions from renowned experts in the field, some of the topics discussed in depth here include networks in systems biology, the computational modeling of multidrug-resistant bacteria, and systems biology of cancer. Given its scope, the book is intended for researchers, advanced students, and practitioners of systems biology. The chapters are research-oriented, and present some of the latest findings on their respective topics.
O Regimento Proveitoso contra a Pestenença é um pequeno incunábulo em Português, impresso em Lisboa por Valentino de Morávia na última década do século XV. O autor do opúsculo, a confiar na nota introdutória, foi D. Raminto, bispo Arusiense, do reino da Dácia. A obra tem dois objectivos fundamentais: um profiláctico, tendo como alvo aqueles que não foram ainda contagiados pela peste; e um terapêutico, dirigido aos que trabalham e lidam com os pestosos.
Diz o autor: «Em tempo de pestilência melhor é estar em casa que andar fora, nem é são andar pela vila ou cidade. E também a casa seja aguada, e em especial em o alto Verão com vinagre rosado e folhas de vinhas; e isso mesmo é muito bom amiúde lavar as mãos com água e vinagre, e alimpar o rostro e despois cheirar as mãos; e também é bom assim em o Inverno como no Verão cheirar cousas azedas. Em Monpelier não me pude escusar de companhia de gente, porque andava de casa em casa curando enfermos por causa da minha pobreza, e então levava comigo uma esponja ou pão ensopado em vinagre, e sempre o punha nos narizes e na boca, porque as cousas azedas e os cheiros tais opilam e çarram os poros e os meatos e os caminhos dos humores e não consentem entrar as cousas peçonhentas; e assim escapei de tal pestilência, que os meus companheiros não podiam crer que eu pudesse viver e escapar. Eu certamente todos estes remédios provei.»
A História do mui Nobre Vespasiano Imperador de Roma foi acabada de imprimir em Lisboa por Valentino de Morávia em 20 de Abril de 1496. No ano anterior, com o patrocínio da rainha Dona Leonor, esposa do rei D. João II, Valentino de Morávia, com a colaboração de Nicolau da Saxónia, imprimia a Vita Christi. É provável que o projecto da edição da História de Vespasiano estivesse já em curso, pois é uma espécie de continuação da Vita Christi. Não é por acaso que a História de Vespasiano surge apensa no final da mesma obra numa versão francesa impressa em Ruen em 1488. Por outro lado, é possível que a doença de que o rei D. João II sofreu nos últimos anos de vida fosse o motivo impulsionador da impressão da obra. De facto, há uma similitude entre essa e a doença de Vespasiano.
Na História de Vespasiano é contado que o imperador Vespasiano tinha a lepra. Foi-lhe dito que, se se convertesse ao cristianismo e renunciasse aos ídolos, seria curado. E assim aconteceu. Como agradecimento pela cura milagrosa e num zelo vingador, o imperador decidiu destruir Jerusalém e castigar os Judeus pela morte de Cristo. A cidade foi arrasada e os seus habitantes mortos. Os poucos que restaram foram dispersos. No final, Vespasiano baptiza-se em Roma e arrasta consigo todo o povo, para gáudio do papa São Clemente, que assim via crescer de um momento para o outro o número de fiéis. Como uma boa história, nesta há também um vilão, Pilatos, governador de Jerusalém que, por ter condenado Cristo à morte e por ter deixado de pagar o tributo ao imperador, é também condenado e acaba por morrer preso numa casa que se afunda milagrosamente no meio de um rio. (Da Introdução.)
O livro, além do estudo introdutório, contém a edição de Lisboa de 1496, a edição de Paris de c. 1475, a edição de Toledo de c. 1492, a edição de Sevilha de 1499 e uma edição com a ortografia actualizada. A estas edições, acresce a lematização do vocabulário da versão portuguesa.
Os Evangelhos e Epístolas com suas Exposições em Romance foram impressos no Porto em 1497 por Rodrigo Álvares (o primeiro impressor português) a partir de uma versão castelhana. A obra, atribuída a Guilherme Parisiense, fora inicialmente publicada em latim em várias cidades da Europa sob o título de Postilla super Epistolas et Evangelia. A tradução para o castelhano e de seguida para o português era necessária devido à dificuldade crescente na compreensão do latim. No parágrafo onde está inserido o cólofon, diz-se que se fez a tradução «a fim que os que a língua latina não entendem não sejam privados de tão excelente e maravilhosa doutrina, a qual foi a de Cristo nosso redentor escrita nos Evangelhos.»
A obra destinava-se a ser lida em casa e servia de complemento à leitura ou audição dos textos sagrados da missa, nomeadamente o evangelho e a epístola. Parafraseia os textos canónicos dos evangelhos e das epístolas, organizando-os de acordo com os tempos litúrgicos, seguidos de uma glosa, ou explanação. Assim organizada, era uma obra útil, não só aos fiéis cristãos alfabetizados, mas também, e principalmente, aos clérigos que ali tinham um manancial informativo em vernáculo que poderia ajudá-los na preparação da missa.
É um dos primeiros livros impressos em língua portuguesa e o segundo impresso na cidade do Porto, sendo por isso de suma importância para a História da Imprensa em Portugal.
O livro, além do estudo introdutório, contém a edição de Lisboa de 1497, confrontada com a edição de Salamanca de 1493. À acresce a lematização do vocabulário da versão portuguesa com a frquência de cada palavra, a classificação gramatical e os contextos.